sábado, 2 de março de 2013

CONDIÇÕES DO PROFESSOR INGRESSANTE NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

- Hoje temos um quadro nas esco¬las estaduais no qual a combinação de desvalorização profissional e sa¬larial,

- a falta de estrutura adequada, a violência, o assédio moral e uma gestão com pouca possibilidade de participação dos professores e da comunidade escolar afasta muitos bons profissionais.
- o professor é impedido de cuidar da sua saúde através de leis que delimitam o seu direito à consultas médicas. Professores admitidos em 2010 não tem direito a utilizar o Hospital do servidor.
- É preciso implementar políticas preventivas e não punitivas.Frente a isto, o que faz o go¬verno? Impõe uma sistemática de provas de conhecimentos que não servem para efetivar os professores, e sim para esvaziar ainda mais o quadro do magistério e para mantê-los nas mesmas precárias condições de contratação e de trabalho.

- Quando o professor é reprovado no absurdo exame anual , por lei ele é afastado compulsóriamente por 200 dias letivos. Muitos professores experientes, que não conseguem obter nota deixam de assumir aulas no início do ano letivo.

- O professor não é reprovado por incompetência e sim por falta e tempo de Ler as monstruosas bibliografias que são divulgadas propositalmente em cima da hora, coincidente as datas do saresp e Enem, momentos e que o professor ocupa seu tempo demasiadamente preparando teste, fechando notas bimestrais e preparando alunos para o Enem.


- O professor recém formado que ingressa na rede tem direito a 02 faltas durante o prazo de vigência do contrato.

- Ao rescindir o contrato, o professor não recebe os direitos previstos em lei, tais como FGTS art. 22, FGTS integral, seguro desemprego, etc; mesmo tendo sido contratado em regime da CLT e contribuindo mensalmente com 10% de seu mísero salário para o INSS.

- Importantes Centros de formação de docentes como a Unifieo, e Uninove estão fechando seus cursos de licenciatura por falta de novos candidatos a função docente. Ou seja, futuramente não teremos s professores na rede. O fechamento dos cursos de Letras, Historia e Geografia estão produzindo efeito anualmente nas escolas. As aulas são atribuídas, mas não tem professor, e os alunos e a sociedade são vítimas desse descaso.

- A educação publica de São Paulo está na UTI. Srs. governadores, vereadores, deputados, senadores, ministros, e autoridades em geral. Vcs ocupam cargos e são eleitos para inclusive para moralizar a educação da sociedade que votou em vcs. Está ocorrendo o contrário, lei que vcs aprovam estão punindo a sociedade que futuramente não terá educadores.

- Professores, divulguem esta lastimável realidade.

Recebi  este texto de Carlos Silva, não sei quem é o autor 

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